O lado cômico da maternidade


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a cria, a babysitter e uma mãe de peruca

Tá vendo só, é isso que acontece. A pessoa some, fica séculos sem dar as caras, e aí? Se acumula de gostosura da cria pra postar, de coisas pra contar e como vocês comprovarão logo, principalmente de MUITA bobeira pra extravasar!

Mas primeiro, deixa eu fazer um resumão… onde foi que eu parei mesmo? Ah sim, quando as visitas foram embora. Então, gente, fácil não. Pensa comigo: se a pessoa sempre teve dois braços, ela passa um aperto monstro, mas como não sabe o que é ter mais braços, segue a vida normal. Agora, se a mesma pessoa, de repente fica com 4 (ou até 6) braços por MESES e de repente volta a ter dois, é no mínimo traumatizante, concorda?

Então. Ainda tô me recuperando. Mas vamo lá.

 

 

Durante esse tempo, Liloca fez 7 meses, aprendeu a bater palmas (fofa fofa!), dá tchau quando quer (e eventualmente mistura com bateção de palmas), senta sem apoio, come com uma-boca-boa-que-só-vendo, MAS continua bebê dependente de colo. Vai gostar, viu? Tirando o milagre de que outro dia ela dormiu 1 hora na cama pela tarde, a maior parte do tempo é só no colo. Nossa simbiose é tão grande, que chego a sentir como se eu ainda estivesse grávida dela, só que com uma barriga gigantesca e itinerante, que ora tá na frente, ora tá nas costas. Uma loucura isso.

(barriga nas costas – aí, nota-se que a mãe canguru dá seus pulos e ainda trabalha)

Já Nic, tem vivido alguns momentos BEM difíceis e complicados de se lidar. Tô crendo que a fase tá passando (dedos das mãos e pés cruzados) e vou contar tudo com mais detalhes no próximo post. O bom é que a natureza dele é boa, então as crises sempre se intercalam a boas risadas.

 

 

E olha aí ele depois de colher o primeiro tomatinho no nosso quintal! Agora, me pergunta: ele comeu??? Deixo a resposta pra vocês advinharem.

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Pois ontem, estas duas crianças bonitas tiveram sua primeira experiência com uma babysitter. É que finalmente chegou a hora dos seus pais fazerem uns programinhas de adulto, né? Como fãs de carteirinha que somos, fomos assistir ao stand up do Jerry Seinfeld. Gente, que sensacional! Foi tão bom que eu até consegui esquecer que a Lily ficou chorando no colo da babysitter quando a gente saiu. E olha que eu dei peito, fiz ela dormir e tudo, mas não adiantou. Logo depois que a gente arrancou com o carro ela acordou e abriu a boca a chorar. Não foi fácil seguir em frente, mas foi melhor, pois no final das contas, apesar dela ter chorado por mais um tempo, dormiu, jantou bem e a gente pode aproveitar um pouco.

Mas o que partiu meu coração mesmo, foi a reação dela ao me ver de volta. Ao invés de rir, explodiu foi num choro super sentido, como quem diz “como você teve coragem de me abandonar assim, minha companheira simbiótica?”. Mas bastou um minuto pra ela ficar MEGA feliz. Aliás, ficou doidona: não sabia se ria, se dava gritinhos, batia palmas, tchau, balançava as perninhas… Ela ficou elétrica e puro sorrisos! Bonitinha. 🙂

* * *

Bom, agora chega de papo furado. O video abaixo surgiu da necessidade de postar uns videos que estavam aqui mofando, além de uma vontade INCONTROLÁVEL minha de usar peruca! Gente, me siento otra persona! Ele foi feito por pura diversão e falta de senso de ridículo, então não reparem nas cenas descontínuas, pois foi tudo gravado aos poucos, quando dava – em dias, horários e humor diferentes.

E claro que tinha que ter uma participação especial, né? A Cíntia, além de inteligente, engraçada e linda, tem obviamente um parafuso a menos por ter topado participar disso aí. E ainda me ajudou com várias ideias! Adorei a parceria, fia!

Ó, cuidado com o volume, tá? Ele às vezes fica um pouco mais alto. Mas o bom é que o resultado ficou tão sério e classudo, que se te pegarem assistindo no trabalho, você diz que está se informando, assistindo um noticiário.

Bora assistir?