…passei um oleozinho de peroba nas bochechas e tô voltando como se jamais tivesse abandonado esse blog. 🙂
Tudo bem com vocês, pessoas queridas?
Por aqui, tudo bacana. Eu continuo desenhando muito, Nic continua sem querer comer e Rafa continua com suas viagens a trabalho. Meio sem novidade, né?
Justifiquei o afastamento? 🙂
Mas então deixa eu espremer aqui pra ver se sai um caldinho.
1.
Dia desses acabamos com nosso jejum de cinema de 2 anos e meio – e Nic aproveitou pra ir a um pela primeira vez! Fomos assistir ‘Rio’ (dito com sotaque gringo, please).
Bom, antes do filme começar pensamos que Nic não duraria nem 5 minutos, uma vez que mal entrou na sala e já soltou “quero ir embora, quero ir embora!”. Depois descobriu o corredor que levava à telona e adorou correr, bater a mão e voltar. “Caraca!” – pensamos – “vamos ter que sair fora logo logo”. Até que o filme começou e Nic não deu um pio, nem piscou, até as letrinhas subirem. Sucesso total. E ainda voltamos pra casa com o carregamento de chocolate pra emergências intacto. Eu disse. Su-ces-so mes-mo.
2.
E foi em meio à esta febre de filme 3D que pensamos “Quer saber? Que 3D que nada, o quente mesmo deve ser o 4D!”. E foi lá, no Aquário de Vancouver, que inusitadamente assistimos a um filminho desses. E olha, que espetáculo esse negócio! Sabe como é? Os menininhos do filme passam por trás da cachoeira, a água espirra na nossa cara, eles pulam de um lugar alto, nossas cadeiras tremem com o impacto, eles cheiram uma flor, a gente sente o perfume, eles mergulham nas águas profundas e o cinema é todo inundado por bolhas de sabão. Muito legal!
(Liga não, gente, isso é empolgação típica de pessoa cujo único filme 3D assistido até aquele momento tinha sido Freddy contra Jason, em 2003. Então deixa quieto e só diz “Que legal, Lu!”).
3.
E além de termos desbravado os mistérios da industria cinematográfica recente, também temos acompanhado à algumas transformações do menino Nicolas.
Nic, que costumava ser criança desprendida de tudo, passou por uma fase de egoísmo total e absoluto. Não só em relação aos seus pertences, mas também com relação ao balanço do parque público e até mesmo à musiquinha da escola, com a qual a professora dá as boas vindas cantando o nome de cada criança presente. Mas Nic não queria escutar o nome dos coleguinhas… Não… Nas palavras dele mesmo e em tom gritado: “Só Nicolas! Só Nicolas”. Precisam ver o tumulto que isso causou… Mas passou e Nic agora compartilha o caminhãozinho vermelho, o carrinho do supermercado, e até a tal da musiquinha. E baixinho a gente pode escutar ele repetindo enquanto a música é cantada “Só Nicolas não, só Nicolas não”.
Repressão não, auto-controle.
::::
Bom, no mais, posso contar que já passamos da metade da primavera e ainda não matei meu jardim como eu esperava,
Nic, que estava se saindo muito bem com sua nova bicicletinha, agora teve suas práticas suspensas por se recusar a usar o capacete,
E que apesar do cabelo enoooorme*, ele continua o simpaticão de sempre.
* Sim! Deve ser esse o incômodo pra usar o capacete. Cabelo demais pra ir lá dentro, né? Vou providenciar um corte djá!
🙂
Beijos!